sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cientistas identificam componente chave da metástase.

Cientistas identificam componente chave da metástase

Chave da metástase

Cientistas canadenses identificaram um mecanismo celular que dispara a metástase, a disseminação do câncer pelo corpo.

David Waisman e seus colegas da Universidade Dalhousie acreditam que a descoberta é um passo essencial para evitar que um tumor possa se espalhar, facilitando a cura do câncer.

O papel chave na metástase é desempenhado por uma proteína de nome complicado - S100A10 - presente na superfície externa dos macrófagos, grandes células do sistema imunológico.

Células cooptadas

Os resultados são parte de uma nova visão que começa a se formar conforme as pesquisas avançam, mostrando que um tumor é algo mais complicado do que parecia.

"Nós costumamos pensar que somente as células de câncer é que importam quando estudamos um tumor. Mas agora nós estamos começando a ver que outras células devem colaborar com as células cancerosas para guiar o crescimento do tumor e permitir a evolução das células cancerosas em células metastáticas," explica o Dr. Waisman.

Em última instância, é essa mudança - de célula cancerosa em célula de metastática - que vai fazer progredir a doença e levar o paciente à morte.

Macrófagos

Os cientistas descobriram que um tumor não consegue crescer sem a assistência dos macrófagos.

Para isso, eles precisam encontrar um caminho através do tecido que forma a barreira ao redor de um tumor, para se combinar com as células cancerosas.

O que se descobriu agora é que isso é possibilitado pela proteína S100A10, que permite que o macrófago passe pela barreira.

O interessante do resultado é que ele indica que um bloqueio tanto dos macrófagos, quanto da proteína S100A10 pode retardar, ou mesmo impedir, o crescimento do tumor.

Verificar se esta hipótese está correta será o próximo passo da pesquisa.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Descubra qual é a melhor dieta contra o diabetes.

Médicas sugerem dieta específica para diabetes. Uma dieta saudável é uma das melhores fórmulas para prevenir ou manter estável o diabetes, já que hoje em dia não existe ainda nenhum tratamento para curá-la. A médica Nuria Escoda recomenda algumas dietas alimentares básicas para preveni-lo. Caso o paciente já conviva com a doença, a especialista dá dicas para nos alimentar de uma maneira cuidadosa.

Ao todo, 4 milhões de pessoas morrem por ano devido ao diabetes e os gastos mundiais em cuidados sanitários rondam US$ 400 milhões. Manter uma dieta saudável é uma das melhores maneiras de tratar esta doença.

"Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, constatou como a obesidade pode desencadear doenças metabólicas, como a resistência à insulina e ao diabetes", disse Escoda, especialista em Nutrição com consulta aberta na cidade de Barcelona (Espanha).

A dieta proposta é destinada a adultos que já passaram da fase de crescimento. Não é apta nem para grávidas nem para atletas ou pessoas que praticam esportes com grande frequência.

"O exercício deve fazer parte de nossos hábitos de vida, já que, sem ele, o gasto de energia do organismo diminui menos e não poderemos nos permitir tantos extras na comida", advertiu a especialista.

Como norma geral, esta dieta não deve conter mais de duas frutas e dois lácteos por dia e em forma de iogurte desnatado, "e o queijo deve ser ingerido com muita moderação", preveniu a especialista.

"A bebida oficial desta dieta será a água, mas duas taças de vinho tinto por dia são muito bem-vindas para o coração. Além disso, proponho o chá verde ou branco como alternativa ao café pelo mesmo motivo", enfatizou Escoda.

O molho de salada deve ser feito com azeite de oliva virgem, preferencialmente. Caso não haja disponível, com óleo de semente de primeira pressão, a frio. Como alternativa ao açúcar, aconselha-se adoçante ou aspartame.

"Massas, batatas e arroz devem ser poupados para ocasiões especiais ou para o dia em que vamos praticar esporte", acrescentou.

Uma dieta saudável
A médica Nuria Escoda expôs abaixo uma dieta do tipo saudável, mas lembrou que o ideal é poder adaptá-la a cada indivíduo, em função das características pessoais e dos gostos particulares.

Café da manhã:
- Mini-sanduíche de presunto cru ou peito de peru, com 50 gramas de pão no máximo e 30 gramas no mínimo (com tomate e algumas gotas de azeite de oliva a gosto).
- Chá verde ou café.

Lanche da manhã:
- Um iogurte natural desnatado com uma fruta e duas nozes.

Almoço:
- Um prato de salada, com alface, tomate, pepino ou qualquer tipo de hortaliça crua (na quantidade que desejar).
- Entre 150 e 200 gramas de frango sem gordura nem pele, carne de coelho, peixe ou marisco. Carne vermelha é permitida uma vez por semana no máximo.
- Como acompanhamento, verdura assada, cozida ou creme de verdura sem batata.
- Chá verde ou café.

Merenda:
- Um iogurte natural desnatado com uma fruta e duas nozes.

Jantar:
- Um prato pequeno de verdura crua e fresca ou um creme de verdura sem batata, ou ainda, verdura cozida.
- 150 gramas de peixe, marisco, frango ou omelete de camarões, cogumelos ou espinafres (nunca de batatas).
- Um chá relaxante.

Para o fim de semana, uma boa opção como "prato estrela", que não engorde, seria o peixe assado ou grelhado.

Exercício físico, essencial para diabéticos
Sempre vale lembrar que a prática de exercícios regulares é particularmente importante para as pessoas diabéticas, pois ajuda a controlar a glicemia, perder peso e a controlar a hipertensão arterial.

"Os diabéticos que fazem exercícios têm menos probabilidade de sofrer um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC) que os que não o fazem regularmente", destacou Escoda.

Em resumo, embora ninguém possa prevenir o diabetes, é possível minimizar os efeitos colaterais com cuidados da saúde e dietas saudáveis, evitando assim as complicações próprias da doença.

"Quero destacar que a nutrição da pele também depende do sistema vascular. Por isso, uma boa circulação sanguínea e uma boa saúde em geral nos darão uma pele mais bonita e saudável", finalizou a médica.

Carne bem passada aumenta risco de câncer significativamente.

Enzima do organismo transformaria carne bem passada em substância cancerígena. Antes de ir à churrascaria e pedir para a carne vir bem passada, é melhor pensar duas vezes. Afinal, cientistas o Instituto Norueguês de Saúde Pública descobriram que o risco de desenvolver câncer ao ingerir carnes bem passadas ou muito cozidas é maior do que o imaginado, devido às mutações genéticas que surgem na superfície do alimento devido ao calor.

Experimentos mostraram que os humanos possuem enzimas chamadas sulfotransferases (sult) em diversas partes do corpo que transformam os alimentos em substâncias menos danosas, mas também modificam substâncias pouco nocivas em cancerígenas. Em testes com ratos, descobriu-se que o risco de desenvolver tumores intestinais ao ingerir carne bem passada aumento de 31 para 80%.

Fumo causa 50% dos casos de câncer na laringe, diz especialista.

Especialista diz que 80% dos pacientes de câncer de pulmão são fumantes e 50% dos casos de câncer na laringe estão relacionados ao uso do tabaco.

Entre as doenças que o tabagismo pode provocar, estão complicações cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, enfisema pulmonar, bronquite e problemas respiratórios. No entanto, a principal delas é o câncer. De acordo com o oncologista do Hospital Nove de Julho, Ricardo Caponero, "80% dos pacientes de câncer de pulmão são fumantes e 50% dos casos de câncer na laringe estão relacionados ao uso do tabaco".

"A pessoa corre risco a partir do primeiro cigarro. Quanto mais ela fumar e mais tempo, há mais chances de desenvolver câncer nas vias aéreas", explicou. "É como atravessar a rua: na primeira vez, você já corre risco de ser atropelado, mas, quanto mais vezes atravessar, são mais chances de isso acontecer", comparou Caponero.

O oncologista Luiz Adelmo Lodi, da Oncomed de Belo Horizonte, reforçou que não existe uma quantidade mínima de cigarros que seja segura a saúde e que os índices de desenvolvimento de câncer em fumantes é alto. "Do total, 10% de quem fuma vai desenvolver câncer e 90% de quem tem câncer nas vias aéreas é fumante", afirmou Lodi. O profissional completou que 30% dos fumantes morrem da doença.

O pneumologista coordenador das ações de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Ricardo Meireles, explica que a fumaça do cigarro, tabaco, charuto ou narguilé contém cerca de 4.700 substâncias tóxicas, das quais 60 são comprovadamente cancerígenas. "Esses componentes atuam na alteração celular, levando ao crescimento desordenado das células, o que origina o tumor", disse.

Tabaco e álcool
Segundo Meireles, a associação do fumo às bebidas alcóolicas aumenta em 50% as chances de câncer na cavidade oral e laringe, em relação às pessoas que só fumam ou só bebem.

"A irritação local causada pela fumaça e pelo álcool potencializa os riscos do desenvolvimento de câncer", afirmou o oncologista Valdir de Paula Furtado, do Instituto de Hematologia e Oncologia de Curitiba. O hábito de combinar os dois fatores é mais comum na população de baixa renda. A falta de higiene bucal aumenta ainda mais o risco de câncer na região.

O oncologista Caponero explica que em qualquer região do corpo é possível fazer cirurgia para a retirada do tumor, no entanto, existem lugares onde o tratamento com medicamentos é mais aconselhado com o intuito de preservar o órgão. "No caso da laringe, a operação é muito mutiladora, pois pode afetar as cordas vocais e deixar o paciente sem voz para sempre", exemplificou.

Corrente sanguínea e metástase
Apesar de os pulmões dos fumantes serem os mais afetados por tumores, o tabagismo pode desencadear doenças em outros órgãos, quando é absorvido pela corrente sanguínea. O pneumologista do INCA Ricardo Meireles citou pâncreas, rins, estômago, útero, mamas e bexiga como regiões em que o surgimento do câncer está relacionado ao fumo. "Se as toxinas caem na corrente sanguínea, elas podem provocar alteração celular em vários órgãos e causar metástase", disse.

As vias urinárias são afetadas, principalmente, pois fazem parte dos órgãos excretores do corpo, portando, as toxinas passam pela região. De acordo com o oncologista Ricardo Caponero, 30% dos cânceres de bexiga também estão associados ao tabagismo.

Hormônios atrapalham manutenção do peso pós-emagrecimento.

Os hormônios relacionados à fome podem permanecer em níveis alterados por pelo menos um ano após a dieta.Perder peso é difícil, mas manter os quilos pode ser ainda mais. Algumas estimativas indicam que cerca de 80% de pessoas que estão acima do peso e conseguem emagrecer visivelmente após uma dieta chegam a ganhar uma porcentagem ou todo o peso de volta dentro de um ano.
   A falta de força de vontade pode não ser a única razão para o ganho de quilos. De acordo com um novo estudo do New England Journal of Medicine, os hormônios relacionados à fome podem permanecer em níveis alterados por pelo menos um ano após a dieta, deixando o apetite mais aguçado do que o normal e frustrando quem está fazendo regime.

"Manter a perda de peso pode ser mais difícil do que perder peso", diz o pesquisador Joseph Proietto, PhD, professor de medicina na Universidade de Melbourne's Heidelberg Repatriation Hospital, na Austrália. "Isso pode ser devido as mudanças biológicas, em vez do regresso voluntário aos velhos hábitos."

Aparelho controla saciedade e evita comida em exagero.

Dispositivo instalado no estômago envia estímulos ao cérebro de que o estômago já está cheio. Aparelho instalado no estômago provoca um estímulo que passa informações ao cérebro de que a pessoa já comeu o suficiente. Especialistas afirmam que a tecnologia pode ajudar obesos a aprender a controlar o peso, sem a necessidade da cirurgia de redução de estômago. As informações são do Daily Mail.

O implante detecta quando o alimento é consumido e envia sinais ao cérebro para criar a impressão de plenitude. O aparelho, que custa cerca de R$ 17 mil, é colocado por meio de cirurgia.

Inicialmente, o uso será aconselhado para o obesos - pessoas com índice de massa corporal de 30 ou mais. No entanto, cientistas dizem que a tecnologia pode ser oferecida também para aqueles que estão acima do peso, para evitar a obesidade.

O Abiliti, fabricado nos EUA, está ligado a um chumbo, um sensor de alimentos e a um eletrodo. Quando alguém come com o implante, o sensor é acionado e envia um sinal para o dispositivo, que envia uma série de suaves impulsos elétricos para o eletrodo. O processo desencadeia alterações hormonais que enganam o cérebro a pensar que o incitam está cheio

Brasil não está livre de epidemia de gripe suína.

O Brasil não está livre de enfrentar nova epidemia de influenza A (H1N1) - gripe suína como a que atingiu o país em 2009. O alerta é de especialistas que participam da conferência internacional Antivirais para Influenza: Eficácia e Resistência, que ocorre de hoje (8) a quinta-feira (10) no Rio.
   O representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Otávio Oliva, disse que a doença pode voltar a atingir o Brasil e outros países em forma de pandemia. “O risco de uma pandemia de H1N1 é o mesmo de antes. Pode ser um outro vírus da influenza que seja novo para a população, que o sistema imune das pessoas não reconheça. É um vírus extremamente traiçoeiro e pode nos pegar de surpresa”. A Opas funciona como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o continente americano.
    Para evitar o que aconteceu há dois anos, quando o governo foi surpreendido pela pandemia da H1N1, a pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios do Instituto Oswaldo Cruz, disse que o Brasil precisa aperfeiçoar o seu sistema de alerta.
“O Brasil está com um sistema que precisa ser muito melhorado. Não está sendo homogêneo em termos de coleta de amostras e dados. E isso leva a que não se tenha um conhecimento completo sobre o que está acontecendo no país com o vírus influenza. Nem todos os estados estão com um bom sistema de vigilância”.
A pesquisadora disse que existe a possibilidade do vírus adquirir resistência aos remédios atualmente disponíveis, o que agravaria a situação. “O desafio é bem grande, porque para o controle do vírus Influenza nós temos basicamente dois mecanismos. Por meio das vacinas, que normalmente são mudadas a cada ano, e os [remédios] antivirais para os quais os vírus sejam sensíveis”.
   Segundo ela, vírus acabam adquirindo resistência aos medicamentos depois de um certo tempo. A primeira classe de remédios utilizada contra a Influenza, batizada de Adamantanos, se mostrou ineficaz contra a doença após cerca de oito anos de uso.
   “A resistência depende muito do quanto e de como se usa o antiviral na população. Se usar somente em alguns pacientes, tem possibilidade da resistência demorar mais a aparecer, do que se usar em larga escala na população em geral. Uma das explicações é que alguns países estavam aplicando uma dosagem menor, o que favoreceu a resistência.”

Fonte: Agência Brasil